Inocência


Vejo um menino brincando na rua, os seus pés descalços me dizem: Essa rua era sua.
Vejo uma pipa voando no céu, as mão que impinam a pipa me dizem: Esse céu era seu.
E dentro de mim um sentimento que grita: Quero o que é meu, quero o que é meu.´
Ó inocência, porque te perdi? Era tudo mais fácil quando você estava aqui.Porque te deixei pra procurar novos horizontes? Antes te via tão perto, agora te vejo tão longe!
Volta inocência pra perto de mim, me traz de volta a doçura que um dia eu perdi.E me deixa ficar pra sempre ao lado seu, volta inocência e devolve o que é meu!
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O Visitante


Entre lágrimas e sorrisos lá estava eu. Não sei porque chorava, mas chorava. Talvez porque quizesse ficar em casa, talvez porque tivesse esquecido as malas, afinal de contas pelado estava.

E as pessoas me abraçavam, acho que me amavam, não sei porque, mas amavam. E aos poucos fui me acostumando, fui ficando, ficando... Quando percebi, os dias tinham passado, as horas tinham passado, não sei como, mas tinham passado. E eu nem ví quando passaram por mim, já estava até me sentindo em casa.

Eu não posso me esquecer que sou apenas o visitante, amanhã vou ter que ir embora, não me lembro ao certo o caminho de casa, mas sei que estava lá outrora. Antes porém, preciso descobrir o que vim fazer aqui... Acho que esqueci!
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